segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Apresentação da revista "NOVA SÍNTESE" nº 11 | 17 novembro 2018, pelas 16h00 | MUSEU DO NEO-REALISMO

Próxima iniciativa conjunta Museu do Neo-Realismo/Associação Promotora.
Será oferecido um exemplar da revista às pessoas presentes e somente a estas.


Nova Síntese nº11 - Congresso Mário Dionísio 216

 “Mário Dionísio: como uma pedra no silêncio” – comunicações do Congresso Internacional, 2016

Sinopse:

Tendo como objectivo principal promover um debate tão alargado quanto possível em torno das diversas manifestações e vertentes da actividade de Mário Dionísio, o Congresso Internacional Mário Dionísio – No Centenário do Seu Nascimento constituiu uma excelente oportunidade para trazer um novo impulso à reflexão sobre a vida e obra desta figura ímpar no panorama cultural português. ¶¶ Os textos que integram este volume centram-se assim no estudo da sua intervenção enquanto poeta e ficcionista, pintor, crítico literário e crítico de arte, professor e pedagogo, cidadão. Muito dificilmente se conseguiria arrumá-los em blocos tão distintos, tratando-se de um autor que confessa na sua Autobiografia ser «um homem dividido, apesar duma unidade subjacente, inalterada, inalterável […] incapaz de optar entre tantas solicitações (e emboscadas…) iguais na exigência». Um homem que proclama: «Se escrevo poesia […] é só poesia que “escrevivo”». Como havia de ser de outra maneira? Idem com a ficção. Idem com a pintura. ¶¶¶ (…)

(…) Eduardo Lourenço, em “Evocação truncada de Mário Dionísio”, centra a sua reflexão no Neo-Realismo enquanto voz colectiva, ironicamente constatando que «nisto, ao menos […] cumpriu o seu programa de subsumir simbolicamente “o individual” sob o “comum”» para, depois de analisar o contributo individual de vários autores como Namora, ou Manuel da Fonseca, convocar Mário Dionísio. Embora o considere «o mais decidido apologeta e exegeta da “atitude” neo-realista (na ordem geral e na estética)», distingue-o da «geral família poética neo-realista», pela sua «vontade de anonimato», por uma espécie de «ironia triste», por uma poesia onde não se encontra a habitual «imagística ou mitológica intenção», mas onde vislumbra «uma veemência contida como apagada à força, esfriada e às vezes fria, rescaldo de um fogo ou de um discurso (…).¶¶ [PAULA MENDES COELHO, apresentação]

Índice:

Nota da direcção da revista

Historial do Congresso
A. Mota Redol

Apresentação
Paula Mendes Coelho

I. Como os outros

Passageiro clandestino (Mário Dionísio, uma primeira aproximação) Cinco incomodidades, melhor dizendo caprichos, na vida e obra de Mário Dionísio
Eduarda Dionísio

Da pintura à escrita: um passeio pela crítica de arte de Mário Dionísio
Daniel-Henri Pageaux

Coordenadas do espaço íntimo em Mário Dionísio
Catherine Dumas

Um pintor de palavras
Nuno Júdice

Memória desconexa (Mário Dionísio, uma segunda aproximação) Mário Dionísio segundo Mário Dionísio (Atropelamento e Fuga)
Eunice Ribeiro

“Aniversário” de Mário Dionísio: auto-retrato poético aos quarenta e quatro anos
Teresa Jorge Ferreira

Ou se mudava o Homem ou não se mudava nada (Mário Dionísio, político)
Mário Dionísio, a ronca e o farol
João Madeira

Mário Dionísio: algumas questões urgentes (1952-1993)
Youri Paiva

O quê? Professor?!... (Mário Dionísio, professor e pedagogo)
Mário Dionísio professor
Luis Miguel Cintra

Mário Dionísio: como se forma um professor
Rui Canário

Mário Dionísio: ser professor ou a educação do sentimento poético
António Carlos Cortez

Mário Dionísio e a arte de inventar a mudança
Manuel Gusmão

II. A palavra que falta
Escrever era o meu vício (Mário Dionísio, escritor)
Compromisso e experimentação em Não Há Morte Nem Princípio de Mário Dionísio
José Manuel de Vasconcelos

Não Há Morte Nem Princípio – variações para um tempo de transição
Maria Eduarda Keating

Foi o puro prazer de contar que levou a melhor (Mário Dionísio, contista)
Dialogar com o leitor – O Dia Cinzento de Mário Dionísio
Serge Abramovici

A (est)ética dos parafusos e das ondas do mar nos contos de Mário Dionísio
Bertran Romero Sala

Pensar: Inquietação e Ética A partir de alguns contos de Mário Dionísio
Carolina Lima Vaz

A poesia não está nas olheiras imorais de Ofélia… (Mário Dionísio, poeta)
Cenas de escrita na poesia de Mário Dionísio
Silvana Maria Pessôa de Oliveira

Com todos os homens nas estradas do mundo
Maria do Carmo Cardoso Mendes

Le Feu Qui Dort, um texto em chamas ou “Que farei quando tudo arde”…
Sandra Teixeira

A poesia de Mário Dionísio – uma leitura
Gastão Cruz

A “deformação” na “invenção do concreto” como chave do Realismo no pensamento de Mário Dionísio
António Pedro Pita

III. A necessidade de ver claro

A Paleta e o Mundo (Mário Dionísio, teórico de arte)
As minhas experiências de leitura d’A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio: Colectiva (Casa da Achada) e individual. Algumas figuras de palavras, de pensamento e imagens nela presentes
Ana Figueiredo

O divórcio entre a arte e o público – Uma maratona de desocultação em A Paleta e o Mundo
David Santos

Falar sobre A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio
Inês Dourado

Um pensamento ardente: estética e política em Conflito e Unidade da Arte Contemporânea de Mário Dionísio
Pedro Boléo Rodrigues

Mário Dionísio: poética pictórica, teoria da arte
Sílvia Chicó

O Homem não pode copiar, o Homem cria (Mário Dionísio, teorizador do Neo-Realismo)
Mário Dionísio: a teorização estética e o Neo-Realismo
Vítor Viçoso

As “Fichas” de Mário Dionísio na Seara Nova. Contributos para a precisão do projecto neo-realista
Manuel José Matos Nunes

«Não se pode copiar» mesmo com um simples «dar ao botão da Kodak»: Mário Dionísio e a fotografia
Renato Roque

IV. Nós e os outros
Encontros desencontros reencontros (Mário Dionísio e outros escritores)
Os prefácios de Mário Dionísio: uma outra maneira de manter a conversa
Maria João Brilhante

A Morte É Para os Outros de Mário Dionísio e o universo de Maria Judite de Carvalho
José Manuel da Costa Esteves

Mário Dionísio, o homem que inventou José Gomes Ferreira
Carina Infante do Carmo

A resistência da mudança e a mudança da resistência: de Mário Dionísio a António Lobo Antunes
Norberto do Vale Cardoso

“Entre nós e as raízes”: Mário Dionísio e as solicitações lorquianas
Cláudio Castro Filho

Não como um cacto isolado (Mário Dionísio pintor e os outros pintores)
“Encontros em Paris”. Encontros com o Mundo. Encontros com a Paleta de um Novo Realismo – Caminhos em Mário Dionísio
Luísa Duarte Santos

“Encontros em Paris”: as entrevistas de Mário Dionísio e de Fernando Lopes-Graça a artistas franceses (e não só) no contexto dos debates estéticos do neo-realismo no período do pós-guerra (1947-1951)
Manuel Deniz Silva

Pertenço a outro mundo, a outra raça, a outra gente (Mário Dionísio e o Brasil)
Diálogos luso-brasileiros por Mário Dionísio
Ida Ferreira Alves

Mário Dionísio e a literatura brasileira de 30
João Marques Lopes

V. Painel de encerramento
Evocação truncada de Mário Dionísio
Eduardo Lourenço

Edições Colibri

Ano: 2018
Capa: capa mole
Tipo: Revista
N. páginas: 518
Formato: 23,5x16,5
ISSN: 1646-5989

http://www.edi-colibri.pt/Detalhes.aspx?ItemID=2244

sábado, 14 de abril de 2018

Lançamento em Lisboa - 24 de Abril, 19h30, livraria Linha de Sombra

Apresentação do n.º 12 da revista Nova Síntese (2017) dedicado ao Neo-Realismo no Cinema,
na Livraria Linha de Sombra (Cinemateca Portuguesa),
por Tiago Baptista (director do ANIM)
com a presença de António Mota Redol (director-adjunto) e Leonor Areal (coordenador)

*

O Neo-Realismo no cinema é sobretudo conotado com o cinema italiano do pós-guerra e com diversos autores que, todavia, nos anos 50 começam a divergir das tendências iniciais, definidas essencialmente como um humanismo atento às realidades sociais. A tendência realista perdura ainda nos cinemas novos dos anos 60, mesmo quando se revela como divergência estética, o que nos abre uma maior latitude nesta abordagem. As sementes deste movimento, que se tornou de sucesso internacional, medraram noutros países que receberam essa proposta de cinema como modelo, influência e estímulo. O número 12 da revista Nova Síntese, dedicado ao cinema neo-realista, permitirá esboçar algumas ligações entre os cinemas italiano, francês, português, brasileiro e cabo-verdiano.

Índice
Evento. Será servido um Porto.

* Foto de cena de La Terra Trema, L. Visconti, 1948

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Apresentação do número 12 no MNR, sábado, 17 Fev, 16h


No dia 17 de Fevereiro, Sábado, às 16h, no Museu do Neo-Realismo, será apresentado por António Loja Neves o nº 12 da revista Nova Síntese, dedicado ao tema "Neo-Realismo no Cinema", com a presença da coordenadora do número Leonor Areal, do director da revista Vítor Viçoso e do director adjunto A. Mota Redol.

António Loja Neves, foi dirigente cine-clubista, fundador e director de revistas de cinema, juri de festivais internacionais de cinema, realizador.
Leonor Areal tem o doutoramento em cinema, realizadora, autora da obra Cinema Português - Um País Imaginado, em dois grossos volumes (uma história do cinema português).

Será oferecido um exemplar da revista a cada um dos presentes.É uma edição integralmente paga pela Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, proprietária e única dinamizadora da revista.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Neo-Realismo no cinema, tema do nº 12

Nova Síntese, n.º 12 (2017) - Neo-Realismo no Cinema

Sinopse: O Neo-Realismo no cinema é sobretudo conotado com o cinema italiano do pós-guerra e com diversos autores que, todavia, nos anos 50 começam a divergir das tendências iniciais, definidas essencialmente como um humanismo atento às realidades sociais. A tendência realista perdura ainda nos cinemas novos dos anos 60, mesmo quando se revela como divergência estética, o que nos abre uma maior latitude nesta abordagem. As sementes deste movimento, que se tornou de sucesso internacional, medraram noutros países que receberam essa proposta de cinema como modelo, influência e estímulo. Assim nasceram correntes neo-realistas peculiares em países de língua latina, como França, Espanha, Portugal, Brasil, Argentina, México, etc. – conjunto que, delimitando um vasto circuito de intercâmbios linguísticos, culturais e artísticos, não será aqui mais do que levemente aflorado. O número 12 da revista Nova Síntese, dedicado ao cinema, permitirá esboçar algumas ligações entre os cinemas italiano, francês, português, brasileiro e cabo-verdiano, deixando para outras incursões todo o restante território inexplorado do cinema realista e seus impactos na história da cultura local e global. Há toda uma nova revisão histórica a fazer sobre este movimento, tanto analítica como teoricamente.

Índice: Nota da direcção

1. Neo-Realismo no Cinema
Apresentação
Leonor Areal

O Neo-Realismo no cinema
Carlos Melo Ferreira

A imagem da imagem: a Sicília de Giovanni Verga no cinema de Luchino Visconti
Gaspare Trapani

Zavattini e a potência do “real” no cinema
Maria do Rosário Lupi Bello

“Uma história italiana”: Metello de Vasco Pratolini entre cinema e literatura
Ada Milani

Un néo-réalisme français? (Ou néo-réalisme italien et «réalisme noir» du cinéma français?)
Michel Marie

Percepção e visualidade na obra de Manuel da Fonseca – A arte de escrever como se fora um filme
Domingos Lobo

O “trabalho de campo” na génese do argumento do filme Nazaré (1952), por Alves Redol e Manuel Guimarães
Leonor Areal

Fernando Namora – do novo Realismo ao cinema novo
Fernando Batista

Ernesto de Sousa (1921-1988): «Dom Roberto, um homem de fantoches que luta para não ser um deles»
Paula Pinto

A Promessa: de peça de teatro “indigna de plateias cristãs” a obra cinematográfica “anarco-mística”
Jorge Palinhos

Ilhéu de Contenda: do romance ao filme
Glória de Brito

Selvas selvagens (Ecos do neorrealismo em São Paulo Sociedade Anônima e Selva Trágica)
Adalberto Müller

Iracema-1974, cinema, malandragem e capitalismo
Ana Paula Pacheco

Tradições populares, cultura de massas e a sombra do film noir nas metamorfoses do Neo-Realismo português
Carlos Figueiredo Jorge

A prática do inquérito no cinema português actual
Jorge Leitão Ramos

Notas sobre cinema português e acção cultural cinematográfica no contexto do movimento neo-realista: O ABC Cine-Clube de Lisboa
António Manuel Garcia/ Manuel Neves

O Neo-Realismo italiano na actividade do Cine-Clube Universitário de Lisboa
António Mota Redol

O tempo dos cineclubes em Angola
Leonel Cosme

2. No centenário do nascimento de Romeu Correia (2017)
Romeu Correia: In memoriam do Escritor de Almada
Alexandre M. Flores

Romeu Correia – Temas e pretextos deste invulgar polígrafo
Edite Condeixa

Romeu Correia – Bibliografia cronológica. Obra publicada e não publicada
Edite Condeixa

3. Texto apresentado em sessão organizada pela Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo
Largo da Mutamba, de Domingos Lobo
Sérgio de Sousa

4. Relatório de Actividades da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo em 2016

Normas redaccionais para a elaboração dos textos relativos à revista Nova Síntese (recomendações)

Detalhes:
Ano: 2017
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 386
Formato: 23x16
ISSN: 1646-5989
Edições Colibri, Lisboa

http://www.edi-colibri.pt/Detalhes.aspx?ItemID=2184