terça-feira, 28 de maio de 2019

Neo-Realismo e Infância - Lançamento 1 Junho - MNR

No próximo dia 1 de junho, pelas 16h00, decorrerá no Museu do Neo-Realismo o lançamento do Caderno Neo-Realismo e Infância, da Coleção Cadernos Nova Síntese.

Esta publicação reúne comunicações e conferências apresentadas no âmbito da Exposição “Miúdos, a vida às mãos cheias – A infância do Neo-Realismo português”, que esteve patente no Museu do Neo-Realismo entre dezembro de 2017 e setembro de 2018.

Neo-Realismo e Infância terá apresentação de Vítor Viçoso e Bernardete Capelo Pereira, e conta também com as presenças de António Mota Redol, em representação da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, de Fernanda Mota Alves, em representação do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e de Carina Infante do Carmo e Violante F. Magalhães, coordenadoras da edição e curadoras da Exposição.

Coordenação: António Redol

Sinopse: O presente volume, inserido na Colecção Cadernos Nova Síntese, é a sequência de um projecto de maior fôlego: a Exposição temporária “Miúdos, a vida às mãos cheias – A infância do Neo-Realismo português”, com curadoria de Carina Infante do Carmo e Violante F. Magalhães, que esteve patente no Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira, entre 14 de Dezembro de 2017 e 30 de Setembro de 2018. Este projecto teve por principal objectivo pensar e ilustrar como o estrato etário infantil mereceu a atenção continuada e multidisciplinar dos neo realistas. ¶ O leitmotiv deste Caderno é, pois, a infância na criação artística e no pensamento neo-realista, incluindo o contexto histórico. Desde cedo que há uma reflexão sobre a infância neste Movimento, nomeadamente por parte de Bento de Jesus Caraça, e em obras literárias dos neo-realistas, para adultos. Nesta literatura, a criança é o emblema de uma sociedade muito desigual e castradora, mas também da capacidade humana para a aventura e o sonho. As obras para crianças foram mais tardias, já que ganharam élan nas décadas de 1950-60, beneficiando de estruturas editoriais mais sólidas, da consagração dos autores e das obras dentro do campo literário, e até da abertura discretíssima dos manuais escolares. ¶ (…)¶¶ [DA APRESENTAÇÃO)


Índice:

Nota da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo

Apresentação
Carina Infante do Carmo e Violante F. Magalhães

A ‘INFÂNCIA’ DO NEORREALISMO PORTUGUÊS
António Pedro Pita

FIGURAÇÕES DA CRIANÇA NA LITERATURA NEO-REALISTA

A invenção de ‘menino’ em Soeiro Pereira Gomes
Giovanni Ricciardi

Infância, experiência e transformação em Fanga, de Alves Redol
Maria Graciete Besse

Histórias ‘de proveito e exemplo’ em representações da infância de Manuel da Fonseca
Ana Ribeiro

Ética e memória: A infância na obra poética de Manuel da Fonseca
Manuel G. Simões

Imagens da infância nos poetas do “Novo Cancioneiro”
Fernando J. B. Martinho

Carlos de Oliveira – O que sabem as crianças?
Paula Morão

De pequenino se torce o destino: Os meninos que choram na estrada na obra de Fernando Namora
Fernando Batista

Malta Brava, de Alexandre Cabral: Repressão, fuga, evasão
Serafina Martins

José Gomes Ferreira: A infância segundo um neon-realista
Carina Infante do Carmo

Ilse Losa – Uma escritora que veio de longe: representações interculturais na obra O Mundo Em Que Vivi
Ana Isabel Marques

Vergílio Ferreira: ‘Da infância como método’
Isabel Cristina Rodrigues

Miguel Hernández y el Neo-Realismo portugués: La infancia en la literatura del compromiso
Antonia María Mora Luna

LITERATURA NEO-REALISTA PARA A INFÂNCIA

Sidónio Muralha e as crianças de Abril
Rui Marques Veloso

A escrita de Alves Redol para crianças: ‘sementinha’ de uma educação literária
Violante F. Magalhães

Recriações visuais e gráficas da série “Maria Flor” de Alves Redol: Notas sobre a história do livro ilustrado em Portugal
Ana Margarida Ramos

Papiniano Carlos e a sua escrita para a infância no contexto do Neo-Realismo português
José António Gomes

Lembrando Manuel Ferreira e o seu O Sandinó e o Corá
Glória Bastos

As Aventuras de João Sem Medo, de José Gomes Ferreira: Do lúdico ao interventivo
Fernando Azevedo

Ilse Losa e o compromisso neorrealista Ana Cristina Vasconcelos de Macedo

«Contigo, sei escutar a música mágica do mundo»: A influência neo-realista na obra para a infância de Matilde Rosa Araújo
Sara Reis da Silva

SOCIEDADE E INFÂNCIA NOS TEMPOS DO NEO-REALISMO

A imagem da criança nos discursos políticos dos primeiros tempos do Estado Novo (1934-1948)
Áurea Adão

O lúdico como afirmação e resistência de moços «que nunca foram meninos»
João Amado

Infância e Saúde Pública no Estado Novo
Óscar Ferreira

Associação Feminina Portuguesa para a Paz
Lúcia Serralheiro

Educação e desigualdades sociais em Portugal desde meados do século XX
David Tavares

(RE)APRENDER A VER – NOTAS SOBRE O CICLO DE CINEMA “INFÂNCIA E REALISMOS”
Pedro Florêncio

Detalhes: Ano: 2019
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 390
Formato: 23x16

ISBN: 978-989-689-839-7

Preço: 15,00 €

http://www.edi-colibri.pt/Detalhes.aspx?ItemID=2319

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Nova Síntese, n.º 13 (2018) Neo-Realismo no Teatro

Sinopse:

Nos últimos cerca de quinze anos, tem vindo a tornar¬ se mais intensa e consistente a investigação sobre o teatro criado no universo do Neo- Realismo português, nas vertentes da escrita e da prática performativa, compreendendo os seus mais assumidos representantes e outros que, não se reconhecendo como tal, evidenciaram essa influência nas suas criações artísticas. Disso mesmo são sintomáticos o volume e a diversidade de dissertações de mestrado e de teses de doutoramento disponíveis nos Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (cf. www.rcaap.pt), bem como, por exemplo, o surpreendente levantamento de estudos publicados no Brasil, apresentado por António Mota Redol, o qual, incidindo apenas em literatura, inclui um significativo conjunto de trabalhos sobre teatro (Nova Síntese, 2013, p. 117-275), ou, ainda, o extenso número de entradas sobre espetáculos criados na esfera neo-realista disponível na CETBase – Teatro em Portugal, a maior base de dados nacional sobre teatro, disponível on line, com coordenação científica de Maria Helena Serôdio (http:// ww3.fl.ul.pt/CETbase/). Igualmente relevante tem sido a crescente consideração dos percursos teatrais de vários neo¬ realistas no âmbito da atividade do Museu do Neo-Realismo e da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, em ambos os casos conferindo¬ lhes visibilidade em exposições, publicações e eventos de divulgação científica, nacionais e internacionais, de que vêm sendo organizadores ou parceiros. [da Apresentação]

Índice:

1. O Neo-Realismo no Teatro
Apresentação
Miguel Falcão

1.1 Enquadramentos e dramaturgia
Para o enquadramento do teatro neo-realista: Um “programa”, sucessivamente revisto, desde a Vértice
Miguel Falcão

A figuração do feminino no teatro de Alves Redol
Maria Helena Serôdio

Da Academia Almadense aos palcos do mundo: A dramaturgia de Romeu Correia
Sebastiana Fadda

Abordagem à obra dramatúrgica de Romeu Correia
Edite Condeixa

Bonecos, Bonecreiros, Artistas Ambulantes e Heróis Irreverentes em Roberta de Romeu Correia
Catarina Firmo

Entre Deve e Haver e A Salva de Prata: Abordagem biobibliográfica e breve incursão no teatro de Sidónio Muralha (1920-1982)
José Raimundo Noras

O Punho, Uma Terra e Duas Mães: A denúncia social de Bernardo Santareno no pós-Revolução dos Cravos
Fernanda Verdasca Botton

O teatro comprometido de Miguel Franco: Homens sem medo não morrem
Flavio Botton

Identidade cultural e as alegorias do histórico numa visão brechtiana (em torno da obra de Luís de Sttau Monteiro)
Domingos Lobo

António Joaquim da Costa Ferreira (1918-1997)
Carmen Dolores

Texto dramático e literatura neo-realista para crianças
Violante F. Magalhães

1.2 “Palcos” cativados
Teatro de Estudantes, Teatro do Povo e Educação Pela Arte: A experiência coimbrã de Arquimedes da Silva Santos
António Pedro Pita

O Neo-Realismo no teatro de amadores
António Gomes Marques

A Força do Povo que nasceu em Alenquer
José Rogeiro

Nas águas do Neo-Realismo
Deolindo Pessoa

Voltar aos neo-realistas na era do vazio
João Santos Lopes

Afinal o Charló era eu!
Rodrigo Francisco

Teatro radiofónico – um género com muitos aspetos: O caso das obras neo-realistas
Rogério Santos

1.3 Texto dramático inédito
Fernando Piteira Santos, historiador e activista
Sidónio Muralha

2. No centenário do nascimento de Fernando Piteira Santos (2018) Fernando Piteira Santos, historiador e activista
António Mota Redol

3. Neo-Realismo e Artes Visuais
Ainda sobre a “Fase Negra” (1942-45) de Manuel Filipe
João Archer de Carvalho

4. Imprensa Regional e Neo-Realismo
Ecos de Alenquer e Jornal de Alenquer: «a luta a favor dos outros»
José Rogeiro

5. Actividades da Associação Promotora do Museu
do Neo-Realismo

Detalhes:

Ano: 2018
Capa: capa mole
Tipo: Revista
N. páginas: 492
Formato: 23x16
ISSN: 1646-5989
http://www.edi-colibri.pt/Detalhes.aspx?ItemID=2294